Diante de um mundo cheio de excessos
Que destroem o homem
Onde há muita informação e pouca formação
Eu procuro salvar-me de mim mesmo
Na cegueira tento controlar os meus impulsos
Do vício que corrói a virtude
Do amor à criatura
Porque eu fui achado pelos que não me buscavam
Porque eu sou meu
Quero curar a mim mesmo
De toda a vaidade mundana
Viver acima da minha altura
Porque eu sou responsável por mim
Porque eu sou meu
Eu sou
De todas as fraquezas
A que mais se aflige
Eu sou
O choro que no silêncio
Escuta uma lágrima cair
Eu sou
O padecimento
E todo o penar da ausência
Eu sou a evidência do meu viver
Eu sou meu
Dono de mim