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  • Foto do escritorRonaldo Santos

Por acaso


Nem todas as coisas são como nos parecem ser

Nem tudo o que foi prometido será cumprido

Tantas inverdades tomadas como certas

Momentos concretos presos na abstratividade

Justiça corrompida nos impele a ceder

Tudo é instrutivo à nossa visão

As verdades escorregam por entre as mãos

O compromisso com o nada é a garantia que nos foi dada

Quem irá nos libertar

Desse mundo caótico em que nos encontramos

Quem irá nos contar todas as verdades que nós não ensinamos

Presos estamos no vazio obscuro

Que nos limita a esperar pelo paradoxo

Vãs filosofias conduzem para o desvio do percurso

A desintegração da matéria começa a fluir

Sabiamente nos encorajam a desistir

Ilusoriamente agimos no desespero

Quem ditou esse paradigma contraditório a seguir?

Quem se julga sábio para achar uma solução?

Para toda essa conjuntura efêmera

Fadada a nos iludir

Quem se atreve a não seguir?

Conceitos e preceitos irrisórios

Prometem soluções irresolutas

Para todas as aflições

Tudo não faz jus ao sangue derramado

Ao cálice que por nós foi tomado

Nos intriga o fato de como as coisas estão

Sem ponderar o que causou toda essa situação

Seria o conjunto de causas independentes entre si?

Por acaso é uma causa ignorada o determinante?

O acaso não é por acaso

O mundo desperta e se converte

Tornando tudo distinto

Sonhos tornam-se utopias

O que é real se torna irreal

É desleal serve apenas para confundir

Ocultar o que se deve descobrir

Profunda reflexão de como se deve ser

O caminho que deve se tomar

Indefinições são os desígnios do incerto

Que controlam o agir e o pensar

Num deserto, solitário a vagar

Imperfeições que rodeiam e se fazem presentes no viver

Conjugam o verbo do ser ausente num presente inexistente

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