Ecos vazios
O silêncio noturno no ébano da vida
O breu que perdura em sua plena imensidão
Iluminar
O desprendimento de todas as preocupações
Das dores
A realidade externa dói
Devaneio de uma noite sem fim
Pôr em equilíbrio a ausência
A pouca densidade do viver
Mente sã
Pensamentos leves
A alquimia do viver
Movimentar o inconsciente
Centralizar entre o hemisfério norte e o sul
Deliberadamente concluir
Na leveza do ser
Toda a fadiga da busca
Caminhando por entre abismos
Além das alturas se elevar
Quanto menos se busca
Mais se encontra
A essência reina
Num sonho sereno
Caprichos de um devaneio solitário
A ordem e o caos
Num caminho paralelo
No azul da imensidão
Colidem num curso estreito
Encontram a sobriedade
A eterna paciência
Pureza, caridade, inocência
Preciosa ilusão
Forte e profunda
A metade do compasso
Para a perfeição